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OAB/RJ quer PM chefiada por comandantes sem fichas criminais na carreira

O presidente da OAB/RJ, Wadih Damous afirmou hoje (18) que o brutal assassinato da juíza Patrícia Acioli a mando de um comandante da Polícia Militar expos de forma definitiva o grau de contágio da corrupção e banditismo nas fileiras bicentenárias da PM do Rio de Janeiro. Segundo Damous, a crise na segurança pública é tão grave e séria que o governador Sérgio Cabral deveria baixar um ato refundando a corporação. Como a medida é drástica e de difícil aplicação - disse - uma solução saneadora seria o governador determinar que os postos de comando na PM passassem a ser ocupados exclusivamente por militares sem anotações criminais em suas fichas funcionais".

Da Redação

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Atualizado às 14:51


Segurança

OAB/RJ quer PM chefiada por comandantes sem fichas criminais na carreira

Wadih Damous, presidente da OAB/RJ, afirmou hoje, 18, que o brutal assassinato da juíza Patrícia Acioli a mando de um comandante da PM expôs de forma definitiva o grau de contágio da corrupção e banditismo nas fileiras bicentenárias da PM do RJ. Segundo Damous, a crise na segurança pública é tão grave e séria que o governador Sérgio Cabral deveria baixar um ato refundando a corporação. "Como a medida é drástica e de difícil aplicação uma solução saneadora seria o governador determinar que os postos de comando na PM passassem a ser ocupados exclusivamente por militares sem anotações criminais em suas fichas funcionais", disse.

O presidente da seccional tem certeza de que se o assassinato da juíza não tivesse provocado tamanha repercussão, dificilmente a investigação chegaria à prisão do comandante acusado pelo subordinado pela via da delação premiada. As autoridades da segurança têm um dificílimo desafio pela frente, e nem bem apontaram os responsáveis pelo assassinato da juíza precisam garantir que o mesmo não venha a acontecer com o deputado Marcelo Freixo, ameaçado por sua luta contra as milícias que infestam o aparelho do Estado.

Na semana passada a imprensa denunciou que o ex-cabo da PM Carlos Ary Ribeiro, o Carlão, receberia R$ 400 mil para matar o parlamentar. O ex-policial, que fugiu do BEP - Batalhão Especial Prisional, é ligado a um grupo paramilitar instalado na zona oeste do RJ, bairro onde estão concentrados diversos grupos de milícias que foram alvo de CPI presidida por Freixo na Alerj.

Preocupado com a vida do parlamentar e com a garantia de que seu mandato não seja cerceado por ameaças e constrangimentos, o presidente da OAB/RJ lembrou que defender a vida de Freixo e a possibilidade de que ele exerça o mandato livre de quaisquer constrangimentos é dever de todos os democratas. "A vida de Freixo precisa ser protegida, e este deve ser um ponto de honra do governo estadual", afirmou Wadih Damous.

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