Desembargadora Letícia Mello assume compromisso de honrar lições da advocacia
"Não me falta inspiração para o trabalho que está por vir."
Da Redação
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Atualizado às 09:38
Em sessão solene realizada no dia 4/4, o TRF da 2ª região deu posse à sua mais nova integrante, a agora desembargadora Federal Letícia de Santis Mendes de Farias Mello. Ao discursar sobre os princípios e inspirações que a nortearão e a auxiliarão a conduzir seu trabalho na Corte Federal, a magistrada se comprometeu com os advogados a honrar as lições aprendidas enquanto profissional da classe e salientou: "não me falta inspiração para o trabalho que está por vir".
Cônscia dos desafios a serem superados, a desembargadora elenca como um dos principais a gestão das questões jurídicas repetitivas, definida, inclusive, pelo Comitê Gestor do Planejamento Estratégico da JF, como um dos macrodesafios para o período de 2015 a 2019.
"O juiz deve ter sensibilidade para harmonizar as garantias constitucionais e assegurar o respeito às opções políticas que tenham sido legitimamente feitas pelo legislador. Tendo sempre em mente que o fim último da ordem jurídica é a promoção da dignidade da pessoa humana. Porque, afinal, o ser humano em cada um de nós é o que realmente importa."
Saudação
A saudação a Letícia Mello ficou a cargo do desembargador Federal Aluisio Gonçalves de Castro Mendes, que, na ocasião, destacou as virtudes da magistrada, balizadoras de características primordiais como "o respeito e admiração pela Corte, o raciocínio rápido e objetivo, o diálogo franco e sereno, a urbanidade no trato, o conhecimento jurídico e o modo elegante e cordial de se portar".
"Filha primogênita do renomado, culto e admirado casal, formado pela desembargadora Sandra de Santis Mendes de Farias Mello, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, com o ministro Marco Aurélio Mendes de Farias Mello, do Supremo Tribunal Federal, (...) dos seus pais herdou a dedicação pelos estudos, o amor pelo Direito, a inteligência, o equilíbrio e o sentimento de Justiça. Como se vê, a criatura se assemelha aos criadores."
É o agir silencioso, discreto e despojado em prol dos semelhantes, para o desembargador, que a nova magistrada poderá incorporar e exercitar nos seus julgamentos a partir de agora.
