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Falecimento precoce

Morte do ministro Teori deixa vácuo no Supremo, afirmam ministros do TST

Homenagens marcaram primeira sessão do Órgão Especial de 2017.

Da Redação

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Atualizado às 10:53

Um vácuo no Supremo Tribunal Federal: assim os ministros do TST se manifestaram na primeira sessão ordinária do ano. O Órgão Especial da Corte trabalhista é o primeiro colegiado dos Tribunais Superiores a se reunir após o trágico falecimento do ministro Teori Zavascki, no último dia 19/1. À tarde, ocorrem as sessões da Corte Especial do STJ e do plenário do STF e, à noite, do TSE.

O presidente do TST, ministro Ives Gandra Filho, leu nota oficial que será enviada aos familiares do ministro Teori. Na manifestação, lembrou que "a discrição, a autoridade e o rigor técnico" de Teori conquistaram não apenas colegas como todo o meio jurídico e a sociedade. E destacou que S. Exa. defendia seus votos com convicção "sem jamais elevar a voz ou protagonizar altercações".

História que se repete

O ministro João Oreste Dalazen, comovido, recordou que o precoce passamento do ministro revela uma marca triste na história brasileira:

"Infelizmente o nosso país tem vivido a experiência triste de pessoas-chave, em momentos cruciais da nossa história, desaparecerem repentinamente. Foi assim com Tancredo Neves, foi assim com tantos outros. Era uma das pessoas que não podiam faltar nesta quadra da vida nacional, seja por suas virtudes pessoais, seja por suas admiráveis qualidades profissionais."

Chamando o ministro Teori de "juiz paradigmático", Dalazen afirmou que S. Exa. "deixou marca indelével de espírito público que, oxalá, quem o suceder, saiba honrá-lo na exata medida da grandeza de sua pessoa".

A ministra Maria Cristina Peduzzi, cujo marido era amigo muito próximo do ministro Teori, lamentou:

"O ministro Teori deixa um vácuo para a sociedade, o Poder Judiciário, sua família e amigos, não só como profissional mas também como pessoa humana."

Por sua vez, o ministro Barros Levenhagen entristecido comentou que "Deus leva precocemente pessoas de bem, e aquelas que mereciam estar, não ao lado de Deus, mas em outro lugar, ainda continuam firmes. S. Exa. era símbolo de discrição, atuação e firme vocação para a magistratura".

Após as manifestações e alguns informes administrativos, a sessão do Órgão foi encerrada.

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