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Cenário - 23.7.18

FSB Inteligência

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Atualizado às 09:05

A formalização das primeiras candidaturas ao Planalto resolve parte dos problemas dos partidos, mas cria outros.

 

A corrida por vices é o mais visível deles porque 1) inflama discursos, 2) empolga a mídia e 3) empresta notoriedade a quem tem e a quem não tem chances.

 

Os gurus que gerenciam as campanhas tentam enxergar oportunidades além das colinas: a preocupação são Estados.

 

Se a semana passada foi de negociações, recuos e promessas, os próximos dias serão isso e muito mais. Afinal de contas, a conjuntura local está muito bagunçada.

 

Há problemas, principalmente, no Nordeste e no Centro-Oeste. E as siglas que já decidiram quem lançar à presidência tentam fechar os times que vão disputar votos para o governo, Câmara e Senado.

 

A definição de cabeças de chapa não costuma ajudar muito nesses momentos. Ao contrário. Pode atrapalhar.

Propostas 1

Entre o incerto e o não dito

A agenda econômica de quem já carimbou o nome como candidato e dos que estão quase lá segue escondida.

 

Uma parte da disputa retórica no fim de semana elegeu as tais 'reformas estruturais' como alvo.

 

O contexto da crise figurou como pano de fundo para ataques, mas também serviu de escudo para quem quis se esquivar.

Propostas 2

Para quando levantarem a voz

Discursos milagrosos e soluções tiradas da cartola tendem a ter menos espaços frente a uma realidade de marasmo econômico que exige concretude e racionalidade nas propostas.


'Centrão' + Alckmin

Os rumos da parceria

O bloco de partidos do chamado 'centrão' deve formalizar o apoio anunciado na semana passada a Geraldo Alckmin nos próximos dias.


Agenda

Temer - O presidente Michel Temer viaja hoje para o México para participar do encontro de presidentes dos países do Mercosul e da Aliança do Pacífico.

 

Alckmin - O Roda Viva, da TV Cultura, entrevista hoje, às 22h15, o pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin.

Nos jornais

Bolsonaro - O deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) minimizou a importância de alianças formais ao oficializar ontem sua candidatura ao Planalto. Ouviu alertas sobre dificuldades na governabilidade da principal aposta para ocupar a vice de sua chapa, a advogada Janaína Paschoal. (manchete da Folha de S.Paulo)

Temer - Em artigo, o presidente Michel Temer anuncia sua participação esta semana no primeiro encontro entre os presidentes do Mercosul, no México, e na Aliança do Pacífico, na África do Sul. (O Estado de S. Paulo)

Flávio Rocha - O ex-presidenciável Flávio Rocha (PRB) analisa, em artigo, a retirada de sua candidatura e afirma que continuará lutando por um país melhor. (Folha de S.Paulo)

Pacote - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, propôs um pacote de medidas para a candidatura de Henrique Meirelles (MDB) que inclui a criação de uma Corte que se sobreponha ao STF, anistia ao caixa dois e o SUS pago. (Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo)

Centrão - Com a aliança fechada na quinta-feira, o Centrão quer nacionalizar a imagem de Geraldo Alckmin (PSDB), considerado paulista e tucana demais. (Folha de S.Paulo)

Haddad - Em entrevista, Fernando Haddad fala dos planos do PT para as eleições deste ano, do programa para a candidatura de Lula e nega que a prisão do ex-presidente tenha levado o partido a uma proposta radical. O programa do PT irá propor o que Haddad chama de "choques liberais". (Valor Econômico)

Josué - Josué Gomes da Silva une políticos em campos opostos como os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, ambos do PT. (Valor Econômico)

Risco - Decisões contraditórias do governo Federal, Congresso e Judiciário estão travando o investimento em infraestrutura no país. Empresas alegam que concessões e outros serviços têm sido prejudicados por mudanças de regras, feitas muitas vezes sem apuro técnico. (manchete de O Estado de S. Paulo)

Recessão - Estudo inédito da economista Silvia Matos, da FGV, mostra que levaremos 16 trimestres, ou quatro anos, para voltar ao mesmo nível de PIB anterior à crise, em 2014. Será o maior período de recuperação de todas as recessões já vividas pelo país, desde os anos 1980. (manchete de O Globo)

Taxação - Em eleição marcada por confrontos e polarização, a retomada da cobrança de Imposto de Renda sobre dividendos é praticamente consenso entre os economistas dos principais pré-candidatos à presidência. (manchete do Valor Econômico)

G-20 - As tensões comerciais e geopolíticas representam um risco crescente para a expansão das economias globais e os países com disputa comercial têm que dialogar mais. Este foi um dos principais pontos do documento emitido ontem pelos ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G-20, após dois dias de reuniões em Buenos Aires. (todos os veículos)

Militares - A intervenção Federal na Segurança Pública do Rio deve ir até 31 de dezembro, mas os militares já planejam a transição. As propostas vão de readaptação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e alteração das rotinas policiais, até a construção de um Plano Integrado de Segurança Turística. (O Estado de S. Paulo)