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Cenário - 18.9.18

FSB Inteligência

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Atualizado às 09:05

As pesquisas eleitorais divulgadas até agora sugerem um futuro duvidoso para uma parte da elite política.

Não que a desgastada tese de 'renovação' vá se confirmar (longe disso!), mas muita gente que fez carreira no Congresso e nos palácios flerta com o risco real de chegar a 2019 sem cargo e sem padrinho.

Está mais do que claro que o medo não é exclusividade do eleitor. Quem vive de voto também teme o amanhã.

Pactos de não agressão avançam por toda parte. E não podem ser confundidos com fake news.

Ao mesmo tempo, políticos que não querem contar apenas com a sorte vão além: antecipam conversas pró-alianças, atropelando a dinâmica de segundo turno.

É o que está acontecendo no Nordeste.

São visíveis as pontes erguidas entre o MDB e o PT. A maioria parece firme tanto para projetar candidaturas locais como para não barrar eventuais apoios em outubro.

A corrida por autopreservação está mais do que acelerada.

Os partidos que compõem o chamado 'centrão' se movimentam em paralelo.

PSDB e DEM tentam encontrar seus espaços nesse processo.

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Parceria

Timing

Jair Bolsonaro (PSL) coleciona apoios (formais ou não!) do DEM no Rio Grande do Sul, Goiás, Distrito Federal e São Paulo.

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Polêmica

Esporte x política

Celebridades e atletas são cobrados o tempo todo. Quando falam e quando se calam.

Recentemente, por causa de manifestações eleitorais, a mídia e as redes sociais passaram a debater os limites da opinião de quem veste a camisa de um time de futebol ou mesmo da seleção brasileira.

Para além de tudo o que já foi dito (e há bastante coisa por aí!), o SportTV publicou em seu site um texto interessante (leia aqui).

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Minas Gerais

Disputa acirrada

Foi preciso o voto de desempate do presidente do TRE de Minas Gerais, desembargador Pedro Bernardes, para que a ex-presidente Dilma Rousseff tivesse a candidatura liberada e seguisse na disputa por uma vaga no Senado.

Metade do colegiado considerou Dilma inelegível e defendeu a rígida interpretação da lei, que afasta da vida pública, por oito anos, os políticos que sofrem impeachment.

A outra metade acatou a tese do "fatiamento" inaugurada pelo Senado, que separou a sanção do afastamento do cargo da suspensão dos direitos políticos.

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Funcionalismo

Não agora

Entidades que representam servidores públicos planejam ingressar com liminares contra a instituição do sistema de sobreaviso na rotina do Executivo federal.

A justificativa é de que o presidente Michel Temer está fazendo uma "reforma do Estado" por meio de portarias.

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Agenda

Toffoli - O ministro Dias Toffoli preside hoje sua primeira sessão à frente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

Atacadistas - O presidente Michel Temer participa da cerimônia da 27ª Edição do Prêmio Anamaco

Presidenciáveis 1 - Fernando Haddad (PT) concede entrevista ao G1 e à CBN

Presidenciáveis 2 - O Jornal da Globo entrevista hoje Geraldo Alckmin (PSDB)

Copom - O Comitê de Política Monetária do Banco Central tem hoje o primeiro dia de reunião

Nos jornais

Partidos - Para distribuir o dinheiro aos candidatos na campanha eleitoral, o diretório do MDB no Rio tem privilegiado apadrinhados de emedebistas poderosos que não podem concorrer neste ano por terem sido presos na Lava Jato (manchete de O Globo)

Urna - O ministro Dias Toffoli, novo presidente do STF, afirmou ontem que as urnas eletrônicas são totalmente confiáveis e auditáveis, e rebateu com ironia grupos que dizem que as eleições podem ser fraudadas. "Tem gente que acredita em saci-pererê" (todos os veículos)

Mourão - O general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), afirmou ontem que famílias apenas com "mãe e avó" são "fábricas de desajustados" que fornecem mão de obra ao narcotráfico (todos os veículos)

Haddad - Em sabatina promovida por Folha, UOL e SBT, Fernando Haddad (PT) afirmou que o ex-presidente Lula "é um grande conselheiro e terá papel destacado em meu governo" (Folha de S.Paulo, Valor Econômico e O Estado de S. Paulo)

Marina - Em queda nas pesquisas, Marina Silva (Rede) iniciou a semana buscando recuperar o terreno perdido no Nordeste, região onde ela mais viu caírem suas intenções de voto (O Globo)

Dilma - A Justiça Eleitoral de Minas Gerais decidiu ontem, por quatro votos a três, que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) não está inelegível e poderá concorrer ao Senado (Folha de S.Paulo e Valor Econômico)

Crescimento - A retomada da economia deve continuar lenta e instável neste ano, apesar de o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) ter surpreendido positivamente. O indicador teve alta de 0,57% em relação a junho (Folha de S.Paulo, Valor Econômico e O Estado de S. Paulo)

EUA x China - O presidente Donald Trump cumpriu as ameaças e anunciou que vai impor tarifas de 10% sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas, a partir do dia 24. Os EUA ampliam a disputa com o país asiático e podem impor novas taxas (manchete de O Estado de S. Paulo)

Câmbio - Após oscilações no pregão, o dólar conseguiu se firmar em baixa ante o real ontem com ambiente mais tranquilo no exterior e sem grandes novidades no cenário político. A moeda americana fechou em R$ 4,126 (todos os veículos)

Combustíveis - Assim como ocorre com o diesel e a gasolina, a valorização do dólar e a alta nas cotações internacionais do petróleo pressionam o querosene de aviação e, consequentemente, as passagens aéreas (manchete da Folha de S.Paulo)

Negócios - Ausente do mercado brasileiro desde 2009, quando devolveu um bloco promissor, o BM-S-22, o único do pré-sal operado até então por uma empresa estrangeira, a ExxonMobil voltou a apostar na exploração de petróleo no Brasil (manchete do Valor Econômico)