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Para o Dia dos namorados

Outra vez volto a pregar amor no dia que o comércio entronizou como "Dia dos namorados".

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Atualizado em 8 de junho de 2009 15:51


Para o Dia dos namorados

Jayme Vita Roso*

Outra vez volto a pregar amor no dia que o comércio entronizou como "Dia dos namorados".

O comércio insinua o amor para vender, sem pregar o amor, sem dizer o que ele é, sem mostrar seus riscos, nem elogiar os seus benefícios. O amor é vendido em vidros de perfume, em cd's, dvd's, jantares, bebidas e tantas outras coisas mais.

Busquei na literatura francesa algumas idéias escritas ao longo dos séculos por seus grandes escritores sobre o amor. Selecionei algumas e trago para os leitores de Migalhas meditarem sobre elas:

_ O grande Balzac que, como poucos, conheceu a alma feminina, disse: "O amor que economiza não é jamais o verdadeiro amor".

_ O escritor pouco conhecido, J. de Bourbon Busset, escreveu um livro à sua amada "Você nunca morrerá" e nele se encontra: "O amor é o desejo de uma união durável. O amor quer que seja durável. O amor que não dura é um fracasso de amor".

_ Também de outro escritor pouco conhecido, J. Chardonne: "O amor é muito mais que amor".

_ De E. de Guérin, no inicio do século passado: "O amor é a alma que não morre mais, que vai crescendo, subindo como a chama".

_ O sempre citado La Bruyère, em sua clássica obra "Os Caractéres", lembra que: "Os amores morrem pelo desgosto e o esquecimento os enterra".

_ Para o inesquecível poeta Alfred de Musset: "O amor é imortavelmente jovem e as maneiras de exprimi-lo são e permanecem eternamente velhas".

_ O eterno Pascal, nos legou "Discursos sobre as paixões do amor" e, dele "À força de falar amor, tornarmo-nos amorosos. Não há nada tão confortável como é a paixão, a mais natural do homem".

_ A inesquecível Edith Piaf, quando escreveu o "Hino ao amor", escancarou:

"O céu azul sobre nós
Pode abater-se
E a terra pode bem desmoronar
Pouco me importa se tu me amas
Não me importo com o mundo inteiro.

Tanto que o amor inundará minhas manhãs
Tanto que meu corpo estremecer em suas mãos
Pouco me importam os problemas,
Meu amor, já que tu me amas"

_ Da canadense francesa, a celebérrima Margaret Yourcenar, ela nos sacode o fundo da alma, quando diz: "Há entre nós algo melhor que um amor: uma cumplicidade".

Saboreiem os verdadeiros amorosos uma música cantada pelo septuagenário Leonard Cohen no ano passado em Londres (clique aqui). Retornando aos palcos naquela época e mais agora com o sucesso obtido, neste verão no Hemisfério Norte tem agendado mais de trinta apresentações em quatorze países.

Com Leonard Cohen aproveitem de momentos maravilhosos:

Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Oh let me see your beauty when the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what I only know the limits of
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to the wedding now, dance me on and on
Dance me very tenderly and dance me very long
We're both of us beneath our love, we're both of us above
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to the children who are asking to be born
Dance me through the curtains that our kisses have outworn
Raise a tent of shelter now, though every thread is torn
Dance me to the end of love

Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

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*Advogado e fundador do site Auditoria Jurídica



 

 

 

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