Treineiros

2/3/2005
Gabriela Costa

"Venho manifestar a minha humilde opinião com relação ao exame da OAB. Creio que muito mais importante do que se discutir a possibilidade da realização de provas para treineiros é discutir a subjetividade das correções, como bem lembrado pela colega Roberta Santos e ainda mais importante questionarmos a seriedade das perguntas da prova. Primeiramente, é inconteste a quantidade de erros e questões ambíguas nas provas de 1ª fase, fato esse que pode ser facilmente comprovado pela quantidade de questões anuladas em todos os testes (só no 125 foram 4). Ademais, mister comentar sobre as duas últimas provas de segunda fase em matéria tributário, que certamente não avaliaram o conhecimento jurídico na área tributária, vez que as questões em nada simularam problemas práticos da vida real de um advogado, basta conferir o teor das perguntas no site da OAB. Para finalizar, duvido que muitos dos ilustres colegas que afirmam que a prova da OAB deveria ser o mais rígida possível passariam na prova se a realizassem nos dias de hoje. Certamente não é de minha autoria o texto repassado aos colegas pela ilustre migalheira Tatiane Martines (que por sinal eu também recebi por e-mail), mas cabe frisar que o presente texto reflete, e muito, a infeliz realidade da prova da OAB, sobretudo em matéria tributária."

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