Caso Isabella

27/3/2010
Olavo Príncipe Credidio – OAB/SP 56.299

"Sr. diretor, lamentável, sob todos os aspectos o julgamento dos réus, quanto ao acompanhamento do público. Provou não ter educação nem cívica nem social; ademais, deveriam saber que os julgados não eram tão somente os réus; mas pessoas inocentes, tais como principalmente os filhos deles que sofrerão durante décadas, todas suas vidas que não participaram absolutamente da morte de Isabela. A condenação dos réus deveria ser sob silêncio absoluto, constrangimento, não com a soltura de fogos de artifício, e palmas, e demonstração de compaixão, não o ódio que expressaram até para o advogado de defesa, que tão somente cumpriu seu dever. Enfim, o brasileiro não está preparado absolutamente para julgamentos desse jaez, principalmente sendo feito sob a pressão da imprensa, a cupidez dela à procura de tragédias, para se projetar; e por Tribunal de Júri, que pode tê-los condenado por 4 a 3 votos, quando deveriam ser no mínimo onze e condená-los por unanimidade, como é nos Estados Unidos. Bem, não é à toa que estamos no dito terceiro Mundo, quiçá o 4º, ou o último. Atenciosamente,"

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