Circus

26/3/2010
Luciene Pereira Roppa - diretora jurídica e de Recursos humanos da Nutron

"Achei muito bom o texto do Circus 175. A abordagem está ótima! Acho que o verbo 'perdoar' é difícil de conjugar quando vimos barbáries acontecendo. Da mesma forma, é difícil crer que a penalidade imposta a criminosos possa realmente corrigir o criminoso. Se a finalidade da pena for a correção, sejamos sinceros: não funciona! O  sistema prisional já deixou isto claro! Mas, ainda que o criminoso seja 'corrijido' pelo sistema penal, pergunto: quem prepara a sociedade para aceitar o ex-criminoso? Veja como é difícil conjugar o verbo 'perdoar'. Penso às vezes que seria este um verbo defectivo e, por defeito, não se conjugaria na primeira pessoa do singular ou plural. Assim, soaria estranho afirmar com veemência: eu perdôo, nós perdoamos...e tu? Perdoas? As leis de Hamurabi e a de Êxodo vieram para cessar o excesso de barbárie porque naquele tempo, se roubasse uma galinha, o outro poderia matar o filho do ofensor. Para aquela época, a proporção 'dente por dente' e 'olho por olho' era uma grande evolução.  E se pensarmos bem, será que ainda não achamos isto realmente correto?  Parece que ainda precisamos de aulas de reforço de cristianismo. O homem contemporâneo ainda tem comportamento da idade da pedra."

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