Segurança

20/5/2010
Pedro Luís de Campos Vergueiro

"O editorial do dia 13 p.p. – 'Há que mudar recrutamento, instrução e treinamento' (clique aqui) – chama a atenção para dois fatos cruciais: a violência policial e o mau preparo dos policiais militares, circunstâncias indicativas de que há, conforme destacado, defeitos na formação dos soldados. Embora isso se refira aos integrantes da Polícia Militar, é de se notar que as demais 'polícias' padecem do mesmo mal, da mesma deficiência. As notícias destacam que os 'seguranças' não são reparados para o mister. Embora a função seja proteger a instituição que 'guarda', em especial os seguranças de bancos, são useiros e vezeiros em humilhar os clientes da instituição. Clientes que conhecem, e sabem que o são, são barrados pelas portas giratórias e em vez de liberarem a passagem desse cliente, ficam a exigir que duas ou três moedas sejam colocadas no recipiente da porta para então liberarem a passagem. O segurança é que libera a passagem. E repita-se, essa humilhação a que o cliente é submetido, aprenderam eles o discurso, é realizada em nome da segurança da instituição, dos empregados do banco e, até, do próprio cliente injuriado. O cliente pode ir todos os dias ao banco e todos os dias ele será barrado enquanto não colocar suas moedinhas no recipiente coletor. Pode ser, como salientado no editorial que os policiais militares não são bem preparados para o policiamento ostensivo. Mas, bem pior é a falta de preparo dos segurança bancários os quais, como os policiais militares, portam armas e as usam quando se sentem irritados como recentemente aconteceu. Há algo errado, muito errado pois. Urge que sejam revistos os manuais de procedimentos, sobretudo no que diz respeito ao relacionamento com o público em geral. Resta acrescentar que o procedimento atual não evitou que minha esposa, já bem distante do banco, fosse assaltada por um motoqueiro, tendo de ouvir o pedido de que deveria entregar o envelope com o dinheiro, envelope que lhe fora entregue pelo caixa."

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