Células-tronco

23/3/2005
Dávio Antonio Prado Zarzana Júnior - advogado em SP

"Sobre as células-tronco, nosso nobre amigo acadêmico, Denival Cerodio Curaçá, ao final da explanação publicada no Migalhas 1.131 de 21/3/05, acrescentou, em conclusão estritamente pessoal, que "entende" que as células embrionárias não são vida (clique aqui). Há um perigo instalado no emprego do verbo "entender", ao caso em tela. Na verdade, nosso colega também é vítima, como tantos, dos efeitos da secularização de diversas instituições. São esses "entendimentos" que descaracterizam o embrião como gênese milagroso da vida humana, e que penetraram, de algum modo, na consciência de profissionais respeitados, de várias áreas, que geram uma influência nociva aos jovens estudantes, no que diz respeito aos alicerces do direito constitucional à vida. E quanto à eutanásia, os excelsos migalheiros poderão visitar o site www.notdeadyet.org. Eutanásia é matar. Aborto é matar. "Embriocídio" é matar. Pode haver "pensamento" contrário a estas assertivas. Mas só o ser humano vivo, que foi respeitado desde a concepção, pode "pensar". E é aí que a lógica "contra a vida" se auto destrói. Pedindo permissão a Descartes e ao latim, "Sum, ergo cogito"."

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