Armas

6/4/2005
Wilson Silveira - escritório Newton Silveira, Wilson Silveira e Associados - Advogados e CRUZEIRO/NEWMARC Patentes e Marcas Ltda

"Essa enorme pendenga sobre o desarmamento, que incluirá a proibição da venda de armas no país não tem sentido prático. Tenho a impressão de que o problema seria resolvido por um plano de desarmamento seletivo e progressivo. Mais ou menos assim: primeiro seriam desarmados os bandidos de uma forma geral, depois os seqüestradores e assaltantes especializados. Na seqüência, deveriam ser desarmados os traficantes e, depois, os policiais corruptos. Desarmados todos, não tenho dúvidas de que o povo apoiaria, em massa, o desarmamento  dos restantes, ou seja, dos cidadãos de bem. O problema todo dessa discussão é começar ao contrário. Aliás,  considerando que criminosos não compram armas em lojas, parece também ineficaz  proibir que os cidadãos de bem as adquiram. Ah! Na relação acima devem entrar, creio que após os traficantes e antes dos cidadãos de bem, os juízes e promotores, tendo em vista o notório mau uso de suas armas."

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