Revolução Constitucionalista

30/5/2005
Antônio Orlando de Almeida Prado

"O sr. Armando Rodrigues Silva do Prado teceu comentários de forma desairosa à valente sociedade paulista, nela entendidos ricos, pobres e não getulista, estudantes de Direito do Largo de São Francisco e da Escola de Engenharia Polythecnica. Bem de ver que, que eu Antônio Orlando de Almeida Prado, conheci, oralmente e não pelos livros a verdadeira história da Revolução Constitucionalista de 1932, os motivos por que o povo paulista enfrentou sozinho o Brasil, pois meu pai, tios, amigos deles e mulheres amigas de nossas famílias, participaram da luta. Meu tio, Antônio Orlando de Almeida Prado, então estudante da Escola Polythecnica, dirigiu-se ao fronte norte e lá serviu como Capitão. Meu pai, João Baptista Anhaia de Almeida Prado, como combatente, foi para o sul e degladiou-se com os gaúchos. Intelectuais ou não, o povo era um só contra Vargas, que espezinhava São Paulo e que como ditador não permitia que tivéssemos Constituição. Jamais houve qualquer interferência de Barão de Café, ou quaqluer outro motivo que não fosse o próprio ditador Getúlio Vargas que infligia ao povo paulista total descárnio e desdém, além, obviamente, de não permitir fosse promulgada Constituição. Após a Revolução, passados dois anos, em 1934 Getúlio promulgou a nova Constituição. O Brasil não está sob o tacão de um Estado, graças aos paulistas de 1932. Salvem os paulistas. Salve o MMDC. Non ducor duco,"

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