Aumento

7/7/2005
Professor José Maria Filardo Bassalo

"Há 20 anos tenho o Plano de Saúde BRADESCO. Inicialmente, eu tinha três dependentes: minha mulher e meus dois filhos. Na medida que o Plano foi aumentando e meu salário não, tive de fazer cortes. Primeiro, a minha filha. Ano passado, com o novo aumento do Plano e para poder continuar pagando-o, tive que cortar o meu filho. Fiquei apenas com a minha mulher como dependente. Agora, julho de 2005, acabo de receber outro aumento, de 25,8 pontos percentuais, autorizado pela Agência Nacional de Saúde. Como a saúde pública está falida, não posso deixar minha mulher fora do plano. Para que Vossa Excelência entenda meu drama, veja a minha situação. Esse Plano aumentou 421, 76 reais enquanto meu salário, caso o aumento de 0,1 pontos percentuais seja concedido, será de 5,25 reais. Apesar de ser um professor universitário, com dois títulos de Bacharel (Engenharia e Física), um mestrado e um doutorado em Física, além de ser Professor Titular da Universidade Federal do Pará, por Concurso Público de Provas e Títulos, temo que minha aposentadoria, por compulsória, que acontecerá no próximo mês de setembro, será bastante preocupante. Será que não há maneira de impedir esses aumentos abusivos, concedidos pela Agência Nacional de Saúde? Atenciosamente,"

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