Honorários advocatícios

"Nos dias atuais em que dólar na cueca é problema e não mais o batom, que delícia ler Noé Azevedo e Licinio Silva exatamente em minuta de agravo por achaque de magistrado nos honorários de tão magistrais advogados (Migalhas 1.197 - 28/6/05 - "Honorários advocatícios" - clique aqui). Que primor, que honra reler Noé Azevedo a quem meu pai chamava, sem qualquer exagero, dizia-me ele, de O Advogado! Certa vez, lá pela década de 70 do século passado, fui ao escritório da Rua Riachuelo e conheci O Advogado Noé que rapidamente tentou desfazer o elogio: meu querido Thiollierzinho - eu estava no segundo ano da Academia - seu pai sempre foi de uma infinita bondade. Saiba que hoje perco mais do que no passado. Devo ter desaprendido. Ao que meu pai rapidamente contraditou: é claro, quem lhe procura são os advogados que nada mais tem a fazer na defesa dos interesses dos clientes. Você Noé, prosseguiu o Dr. Thiollier, é a nossa última esperança!!! Parabéns a Migalhas, pela sutileza na colocação do tema desta feita pela pena do O Advogado."