Edírzimo

14/7/2005
Eduardo H. Bismarck

"Não simpatizo com a Igreja Universal, não sou filiado ao PFL, nem muito menos eleitor do Deputado Federal Batista Ramos ou em São Paulo, no entanto vi a íntegra do discurso do Deputado Federal em questão, assim como a nota da Febraban, e justiça seja feita:  o que o Deputado alegou foi que "nenhum gerente de banco aceitaria contar tamanho volume de dinheiro para logo em seguida transferi-lo para outra conta", isto é, sem que fosse possível fazer qualquer operação e se beneficiar daquele depósito que tanto lhe tomou tempo para fazer a contagem, como de fato ocorre na prática, já a Febraban, por sua vez, trata o "depósito" de uma forma genérica, não leva em consideração essa situação concreta. Estaria a Febraban, assim como a PF - Polícia Federal ou "Produção de Furos" (como bem elucidou esse informativo - Migalhas 1.208 - 13/7/05) apoiando a continuação de mais um escândalo que joga lama na oposição e desvia o foco da imprensa e da população? Mas porque a Febraban apoiaria com tamanha veemência esse Governo Federal? Talvez pelo fato de que os bancos nunca estiveram tão ricos. Boa parte dos bancos obteve, apenas nesse primeiro semestre, lucro superior a todo ano de 2004. Parece-me que a Febraban é a verdadeira "elite", não os partidos de oposição como o Presidente quis acusar em mais um de seus momentos Chavistas, mas certamente essa "elite" não quer o "golpismo". Não estou em defesa do Deputado ou questionando a legitimidade da origem ou do destino do dinheiro encontrado, mas apenas fazendo justiça quanto à possível motivação do transporte de moeda nacional em espécie para São Paulo."

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