CPI do Cachoeira

13/6/2012
Daniel G. Fiorotti

"O caso Cachoeira/Márcio Thomaz Bastos causa repulsa somente em razão da participação desse segundo e conhecido personagem, que advoga em favor de um contraventor, ou seja, um inimigo do Estado e da sociedade. A sociedade vê desaparecerem, no episódio, a moral e a ética, que cedem lugar a um oportunismo mercenário e amoral. É indiscutível o direito do contraventor à defesa. Mas um ex-ministro da Justiça aceitar defender um inimigo do Estado do qual foi, até há pouco, um dos guardiões? Como entender esse comportamento, mesmo que profissional? Tráfico de influência? Solidariedade da OAB!? Simples corporativismo? Por último, a pergunta que não quer calar: honorários pagos com dinheiro de contraventor? De onde se pode esperar que tenham provido? A sociedade brasileira está farta de maus exemplos como esse. Falta apenas a gota d'água.

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