Bebidas alcoólicas

9/8/2012
Alexandre de Macedo Marques

"Venho ao assunto apenas para relatar a minha experiência pessoal, vivenciada no supermercado Extra - Itaim/SP, bandeira Pão de Açúcar. No sábado p.p., fui fazer umas pequenas compras, entre as quais, uma embalagem de meia dúzia de cervejas. Na caixa, a jovem operadora ao deparar-se com a pequena embalagem solicitou-me a identidade. Ora, o meu aspeto está muito distante da de um menor de 18 anos, faixa etária impedida, pela lei, de comprar bebida alcoólica. Estou naquela faixa a que os mais bem educados chamam de 'Senhor' e os idiotas da juventude não titubeiam em chamar de 'tio'. Diante do meu espanto e contrariedade a jovem pediu-me envergonhadas desculpas, mas eram ordens que havia recebido. Solidário com quem trabalha e não tendo tempo a perder chamando o gerente para confronto, entreguei-lhe a carteira da OAB e ajudei-a a encontrar nela o meu RG. Mas não pude fugir a indagar de meus botões, em que país se transformou o Brasil. Parece que a sem cerimônia asnática do líder da república lulopetista contaminou a alma nacional e estabeleceu uma zorra. Pedir a um cidadão, cuja idade e aspeto mostram que está décadas além dos 18 anos, que prove que não é menor de idade é de uma estupidez abissal. Que só pode ser entendido como prova que estamos imersos no reina da boçalidade geral, ampla e irrestrita. Afinal estamos em plena primavera da 'Era Lula', 'a maravilha fatal de nossa idade' como diria Camões."

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