Receita

5/11/2014
Pedro Luís de Campos Vergueiro

"Celso Ming, em sua coluna, com sua autoridade, informa que Dilma Rousseff, ainda mera candidata, tinha pleno conhecimento de que as contas públicas não eram (não o são ainda) satisfatórias: 'as despesas crescem 13,2% enquanto as receitas, apenas 7,2%'. Precisa dizer mais? Não, é claro. Mas, diante da pontualidade da expressão é ela muito assustadora. Se o crescimento das despesas é o dobro do crescimento da receita, para haver o equilíbrio contábil da realidade fática representativa de paz para os cidadãos, isso induz que, ou as despesas precisam diminuir, ou as receitas devem aumentar. Não há outra alternativa, visto que aumentar as dívidas, nacional ou internacional, não irá resolver nada; ao contrário, vai incrementar o susto. Então, para reverter essa coisa, é preciso que sejam indicadas as soluções possíveis (além das já citadas, sendo que aumentar receita significa sobrecarregar os cidadãos com uma tributação maior, pelo que essa alternativa deve ser descartada por não ser uma solução, mas, sim, um problema). O que interessa a todos os cidadãos é como resolver esses impasses e não apenas ouvir dizer que eles existem: viver por si só já revela a intensidade e a natureza dos impasses existenciais. Que aqueles que tem por dever de ofício conduzir e disciplinar a vida social então o façam a contento de todos, digo todos os cidadãos, em especial os inveterados contribuintes."

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