Financiamento privado de campanhas

18/9/2015
Esmael Leite da Silva

"Gilmar Mendes é um homem de partido e um ser político e como tal deve aspirações pessoais e partidárias. Há uma grande possibilidade de que por traz de sua vontade de fazer prevalecer o financiamento privado (por empresas) das campanhas eleitorais, se esconda a vontade de vir a ser candidato à presidência da República, seu voto favorável, com justificativas fracas e sem consistência, dá indícios disto, seu comportamento no STF durante o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade: ADI 4650 DF, desprezou por mais de um ano os votos dos outros ministros, vendo seu voto ser vencido; tentou de todas as formas restaurar suas possibilidades, segurou o julgamento por mais de um ano até o Congresso aprovar uma emenda que tornasse o financiamento por parte de empresas constitucional, uma jogada e tanto, porém o STF continua julgando a ação com resultado desfavorável ao seu intento (Migalhas 3.702 - 17/9/15 - "1" - compartilhe). O seu sonho (caso exista) de vir a ser candidato a presidente da República pelo PSDB ainda não se esvaiu totalmente, mas está virando fumaça, está ficando cada vez mais difícil de ser realizado, mas ele é um homem perigoso, persistente, tem poder e vai utilizá-lo de todas as formas para conseguir seu intento, a medida que o tempo passa, fica mais fácil entender suas intenções jurídicas e pessoais. Para acabar com a farra, o STF acena restaurar agora com a 'Fumus Boni Iuris' (Fumaça do Bom Direito), já era tempo."

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