Nova diretoria - OAB

31/1/2016
Vasco Vasconcelos

"Honra-me ocupar este espaço para desejar ao presidente eleito da OAB sucesso em sua nova missão (Migalhas 3.791 - 29/1/16 - "OAB Nacional - Novo presidente" - clique aqui). Num país onde a onda do desemprego está aumentando seria de bom alvitre a OAB num gesto de grandeza em respeito ao Direito ao Trabalho declarar 2016 o ano da abolição contemporânea da OAB; fim do caça-níqueis$ exame da OAB. A missão primordial da OAB é defender a Constituição, os direitos humanos, a Justiça social. Ora a CF diz em seu art. 209 que compete ao Poder Público avaliar o ensino. Onde está a responsabilidade social da OAB? Se para ser ministro da maior Corte de Justiça do país, o egrégio STF, não precisa ser advogado, basta o cidadão ter mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada (art.101) da Constituição. Se para ocupar vagas nos Tribunais Superiores OAB se utiliza de listas de apadrinhados da elite? Por quê para ser advogado o bacharel tem que passar por essa cruel humilhação e terrorismo? O fim dessa excrecência significa mais emprego, mais renda, mais cidadania e acima de tudo maior respeito aos direitos humanos. A privação do emprego é um ataque frontal aos direito humanos. Assistir os desassistidos e integrar na sociedade os excluídos. Estima-ser que nos últimos 20 anos só OAB abocanhou extorquindo com altas taxas cerca de quase um bilhão de reais sem nenhuma transparência, sem nenhum retorno social, sem prestar contas ao TCU. OAB para calar nossas autoridades, pasmem, isentou dessa excrescência os bacharéis em Direito oriundos da Magistratura, do Ministério Público e os bels. oriundos de Portugal. E com essas tenebrosas transações e discriminações, essa excrescência é Constitucional? Onde fica o Princípio Constitucional da Igualdade? A lei não é para todos?"

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