Planos econômicos

28/11/2017
Rosicler Regina Antunes

"Acordos entre bancos e entidades não podem prevalecer sobre o direito e a vontade dos poupadores (Migalhas 4.243 - 28/11/17 - "Planos econômicos - Acordo - Será?" - clique aqui). Depois de anos de suspensão dos processos e anunciado um acordo, em que termos? Os processos já ajuizados têm sentenças de mérito condenando os pagos a pagar as correções expurgadas, acrescidos de juros de mora de um por cento ao mês, honorários de sucumbência em favor dos patronos. Quem pagará os honorários aos seus patronos? Receber parcelado em até 36 meses? Será mais um golpe do governo e bancos estatais, pois se o Judiciário julgasse o mérito, os poupadores executariam, receberiam a vista, acrescidos dos juros remuneratórios mais juros de mora, repassariam os honorários contratados a vista, e os bancos pagariam também a vista os honorários de sucumbência. Não sou favorável a esse acordo, caso o direito dos meus clientes seja reduzido, parcelado, e ainda terão que suportarem os honorários contratados e de sucumbência. Antes de aceitarem, recomendo mandar calcular o quanto teriam a receber através do processo judicial. Ninguém e obrigado a renunciar!"

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