Baú migalheiro

10/1/2018
Francisco Augusto Ramos

Só não consigo entender se questionar tanto uma independência de um Reino chamado Brasil, unido aos Reinos de Portugal e de Algarves, cuja sede do Poder Executivo era o Rio de Janeiro e, apenas, o Legislativo permanecia sediado em Lisboa (Migalhas 4.270 - 9/1/18 - "Baú migalheiro" - compartilhe). Além do mais, mesmo depois do grito as tropas portuguesas permaneceram no Brasil até 02 de julho de 1823, quando só então expulsas. E, para piorar, o primeiro Pedro "deu" o Reino do Brasil para seu filho, o segundo Pedro, e foi ser Pedro IV em Portugal. Seria inimaginável que um libertador dos Estados Unidos da América (embora lá nunca foi Reino Yanque) deixasse a Presidência da República para um seu filho e fosse ser Rei da Inglaterra. Só no Brasil, onde se comemora, diferentemente do resto do Mundo, o início de uma revolta e não a sua vitória. 7 de setembro em lugar de 2 de julho. 31 de março, em lugar de 1º de abril. Deviam comemorar o genocídio que cometeram no Paraguai no dia em que os genocidas saíram do Brasil para lá e não as vitórias que lá conseguiram.

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