Artigo - A questão das quotas nas universidades e sua ineficácia para um verdadeiro acesso ao ensino superior

18/7/2006
Mauricio Alves

"Satisfazer a bestialidade de insatisfeitos é uma tarefa inglória (Migalhas 1.455 – 17/7/06 – "Cotas nas universidades", Francisco das Chagas Lima Filho – clique aqui). Essa é mais uma questão como aquela pichação de exigir indenização pelo período escravagista... Ora, não retorno... Ou haverá? Seria o caso de indenizar e fazer os negros retornarem às origens, quando nem sabemos suas origens de capturas? Sabemos, contudo, que os portugueses e outros colonizadores não adentraram nos territórios inóspitos africanos para captura daqueles que seriam escravizados. A miscigenação das diversas espécies humanas jamais tiveram tanto dinamismo em seus envolvimentos. Os espécimes mal formados, em sua pequenez de suas acuidades mentais, insatisfeitas em suas condições menores, não se conformam com sua baixa estatura social e de orientação cultural. Em verdade, a exclusão deles se dá num ambiente de baixa cultura, administrada pelos governos, que não se interessam em nivelar, por cima, os cidadãos. A burrice é vantajosa para a manutenção do 'status', senão estaríamos inseridos no primeiríssimo mundo... E, sob esse aspecto temos nosso desastroso exemplo máximo, resultante de cinqüenta e três milhões de votos, galgar o ápice da res pública. Ora, nossa Carta Magna é soberba, sobretudo, quando diz que 'todos somos iguais perante a lei'. Somos nela, ainda, dotados de direitos sociais à educação, saúde, trabalho, lazer, segurança, previdência social, puericultura, assistência aos desamparados. Desgraçadamente, insatisfeitos e peçonhentos indivíduos, procuram atiçar o ódio de classes, e enfraquecer a sociedade quando toda sua coexistência caminha pacificamente. Urge, apenas administrar a educação, sem demagogia, que resultarão em benefícios de nossas populações, cujos méritos sobrevirão inapelavelmente. Jamais se terá êxito, inclusive, impondo-se cotas para negros, índios e outras espécies, se não tivermos sólidas formações, malgrado os 'espertos índices de aprovação', ovacionados no governo FHC. Ocasião em que, com direito a prêmio ofertado pela ONU, diante de recorde exitoso na 'aprovação' de analfabetos, quando, então, tornou obrigatório suas transposições aos períodos seguintes, impedindo reprovações, favorecendo a falsidade das estatísticas. Basta, assim, que o Governo cumpra a Constituição, oferecendo ensino igual para todos."

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