Nova constituinte

9/8/2006
Armando R. Silva do Prado

"Caro redator, sobre a Constituinte, peço licença para citar trecho de artigo do Mauro Satayana, publicado no último dia 4 na Carta Maior: 'Tudo isso mostra que temos que fazer um novo contrato entre nós, para que possamos restaurar o mínimo de justiça e de paz. Não podemos continuar entre os países mais desiguais do mundo, competindo, nessa corrida para trás, com os mais pobres países africanos. O contrato social se estabelece com a Constituição. Mas, para começar, temos que eliminar os canalhas da vida pública. É certo que não conseguiremos eliminar todos, mas, de eleição em eleição, acabaremos chegando a um parlamento mais honrado do que os que temos sofrido, nos últimos quarenta e dois anos em que nos metemos na enrascada do regime autoritário. O novo contrato só pode ser estabelecido por uma assembléia nacional constituinte, originária, totalmente desvinculada do Parlamento. Ou o Congresso admite convocá-la sem limites pré-estabelecidos, ou ela se reunirá no explodir da paixão e do desespero'. Não esperemos a explosão acontecer."

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