Hermano de Deus Nobre Alves

17/8/2006
Lídia Maria de Melo

“Correção (Migalhas dos leitores – "Hermano de Deus Nobre Alves" – clique aqui), com informações da Fundação Getúlio Vargas: O líder do MLST que liderou o quebra-quebra na Câmara dos Deputados foi Bruno Maranhão. Hermano de Deus Nobre Alves é jornalista e foi deputado federal cassado em 1968. Não tem nada a ver com o MLST. A gota d' água para a promulgação do Ato Institucional n° 5 (AI-5) foi o pronunciamento do deputado Márcio Moreira Alves, do MDB. Na mesma ocasião outro deputado do MDB, Hermano Alves, escreveu uma série de artigos no Correio da Manhã considerados provocações. O governo solicitou então ao Congresso a cassação dos dois deputados. No dia 12 de dezembro a Câmara recusou, por uma diferença de 75 votos e com a colaboração da própria Arena, o pedido de licença para processar Márcio Moreira Alves. No dia seguinte foi baixado o AI-5, que autorizava o presidente da República, em caráter excepcional e, portanto, sem apreciação judicial, a decretar o recesso do Congresso Nacional, intervir nos Estados e Municípios, cassar mandatos parlamentares, suspender, por dez anos, os direitos políticos de qualquer cidadão, decretar o confisco de bens considerados ilícitos e suspender a garantia do hábeas corpus. No preâmbulo do ato, dizia-se ser essa uma necessidade para atingir os objetivos da revolução, 'om vistas a encontrar os meios indispensáveis para a obra de reconstrução econômica, financeira e moral do país'. No mesmo dia foi decretado o recesso do Congresso Nacional por tempo indeterminado. Só em outubro de 1969, o Congresso seria reaberto, para referendar a escolha do general Emílio Garrastazu Médici para a Presidência da República. Ao fim do mês de dezembro de 1968, 11 deputados federais foram cassados, entre eles Márcio Moreira Alves e Hermano Alves."

Envie sua Migalha