Atos - universidades

1/11/2018
José Fernandes da Silva

"Nesse episódio das ações da polícia e dos juízes eleitorais nas universidades, há um equívoco monumental na decisão do STF, por unanimidade (Migalhas 4.474 - 1/11/18 - "Pluralidade de ideias" - clique aqui). Os agentes policiais e os juízes eleitorais, obviamente, perceberam desde logo nas denúncias que os 'universitários' estavam, na verdade, fazendo campanha eleitoral no recinto das faculdades, em benefício de um dos candidatos que participaram (no dia seguinte!) da eleição presidencial. Basta ler o banner colocado na fachada de uma das faculdades ('Contra o Fascismo') para saber a quem beneficiavam! Para ter essa percepção, basta ter um mínimo de conhecimento político. ou melhor, um certo 'faro de cachorro policial' que os ministros parece não ter. Ninguém é contra os caudalosos argumentos utilizados na votação para realçar a importância e a supremacia da liberdade de expressão, do direito à cátreda, esbanjados a não mais poder pelos ínclitos ministros. Mas 'esqueceram-se' ou 'não atentaram' para a hipocrisia de camuflar os atos como se fossem 'discussão doutrinária de temas ligados à liberdade de expressão'. Foi, na verdade, um 'passa moleque' que os esquerdopatas que infestam nossas universidades passaram nos 11 ministros aparentamente ingênuos que estão na Suprema Corte. Ou não foi?"

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