Ubiratan Guimarães foi encontrado morto em sua casa neste 11 de setembro

13/9/2006
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Caro Sr. Li em Migalhas (1.494 – 12/9/06 – "Migalhas dos leitores - In memorian") 

'Necessário se faz corrigir a nota sobre  o Cel. Ubiratan (Migalhas 1.493 – 11/9/06 – "111 - 1a hora do dia 11"). Na verdade ele, com sua ação, impediu em 1992 que nada menos de 2 mil presos fossem mortos. Então não houve 'comando de massacre' e sim, uma atitude brava e valente de um Policial Militar no cumprimento do dever. Justiça seja feita...' Plínio Zabeu – Americana/SP  

Sr., Não entendi donde pôde o sr. chegar àquela absurda conclusão. Lá foram mortos, que eu sei, porque acompanhei, réus de pensão alimentícia e de pequenos furtos, sem defesa, sem contemplação. Como poderiam os presos matar 2.000? Com as mãos? Essa desculpa é esfarrapada, sem sentido, absurda. A defesa daquele criminoso está morto, mas é indesculpável. Só nosso Tribunal poderia absolvê-lo. É a Justiça de nossa Terra. Não só ele deveria ser condenado, mas todos que participaram daquele covarde massacre, no mínimo a 30 anos, presos, sem indulto. O mundo todo acusou-nos: uma vergonha! Desculpe-me, mas que mensagem sem sentido, sem sustentação fática ou jurídica. O sr. não deve ser advogado, senão não faria uma defesa dessas, a não ser como advogado do réu, esse é obrigado a defender o indefensável."

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