Opinião - Estadão

14/5/2019
Alexandre de Macedo Marques

"Fernão Lara Mesquita, é o último Mesquita na seara opinativa do atual Estadão. A matéria de sua autoria, publicada hoje, 14/5, é um facho de luz na escuridão abjeta que interesses ideológicos e corporativos insistem em manter o país ao defenderem a manutenção de privilégios que criam duas espécies de país: o Brasil real, carregador de piano, e o Brasil Oficial, usufrutuário de privilégios hediondos. Haja vista a má-fé, hipocrisia, desonestidade e safadeza das castas que se opõem às mudanças na Previdência, na Universidade, no Sistema Eleitoral, no Sistema Fiscal e etc. infinito neste país dos Bruzundungas. Faz uma uma afirmativa, que é clara, mas que é negada através de conceitos, que por terem virtudes intrínsecas, podem confundir os menos avisados e mais distraídos. 'O canal preferencial dessa linha de contaminação é a arte, a escola e a imprensa vira-latas. O professor, o artista e o jornalista vira-latas integram um grupo autorreferente que vivem de chamar mediocridade de talento e vício de virtude (e claro, transformar o pertencimento ao grupo em verbas públicas e privilégios vitalícios). Tudo a referir a esses temas, o preço a pagar pelas graças recebidas, são a 'credencial de modernidade' (diria eu, politicamente correta) com a qual se sentem autorizados a retrucar com 'carteiradas' qualquer argumento racional em contrário. Conjecturar sobre o que e como fazer para mudar a nossa realidade, como outros pedaços mais humildes da humanidade fizeram, não é, para eles, 'aprender', é aceitar a condição de lacaio, condição que todos eles, aliás, estão treinados para assumir de bom grado desde que seja do feitor certo'. Para terminar uma última citação, definitiva. 'Povo brasileiro perde todas porque não tem representação no País Oficial. Democracia Representativa é uma hierarquia onde os representados mandam e os representantes obedecem; mas o Brasil não dispõe de instrumentos capazes de criar uma...'."

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