Desculpas a Maria Rosário

21/6/2019
Milton Córdova Junior

"Estranhamente, ainda não presenciei o Judiciário - nem mesmo o Ministério Público - a obrigar a sra. Maria Rosário a um pedido de desculpas por ter chamado o então deputado Bolsonaro de 'estuprador' (Migalhas 4.624 – 14/6/19 – "Calor do momento"). A bem da verdade, foi a deputada Maria Rosário que provocou a circunstância, que se caracteriza como 'ofensas recíprocas', com a ressalva de ter sido o deputado Bolsonaro vítima de agressão anterior. É essa leniência, negligência, omissão e parcialidade (ideologia de gênero e violência institucional/estrutural contra os homens) do Judiciário e Ministério Público que é responsável pela epidemia de falsas denúncias de mulheres contra os homens. Com a ressalva que as criminosas continuam e continuarão impunes, face à inércia judicial. Vide, por exemplo, o escabroso caso da ex-paquita 'Pituxita', que em 16/4/2019 acusou o seu marido, o empresário José Roberto Barbosa, de agressões. Pituxica foi às redes sociais por meio de vídeo, foi às lágrimas, encenou teatralmente um choro, fez caras e bocas, mostrou as agressões (impressionantes!)...só não contava com o fato de que foi flagrada por câmera de segurança se automutilando. Exemplo atual é o caso envolvendo o jogador Neymar, no qual é por demais evidente que ele está sendo vítima de extorsão e chantagem. Enquanto Judiciário e Ministério Público forem omissos e parciais em relação às condutas criminosas cometidas pelas mulheres (é impressionante o número de falsas denúncias contra os homens!), a tendência é esse status quo se manter indefinidamente, pois as infratoras agem na certeza da impunidade. Por exemplo, em Brasília o menino Rhuan, de apenas nove anos, foi assassinado e esquartejado pela própria 'mãe'. Como antecedente, consta que ela fugiu com a criança do Acre, em 2015. O pai e família paterna procuraram a criança por anos. A 'mãe' de Rhuan fugiu com o menino pois tinha a certeza absoluta da impunidade, caso fosse capturada. Repita-se: é impressionante o descaso do Judiciário e Ministério Público nessas questões. É chegada a hora do CNJ e o CNMP adotarem posições firmes a respeito, no âmbito de seus respectivos membros."

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