Decreto de armas

25/6/2019
Bruno de Cristo Bueno Galvão

"Com o devido respeito, ainda não tenho opinião definitiva formada quanto à flexibilização da posse e do porte de armas (Migalhas 4.629 – 25/6/19 – As armas e os ministros assinalados). Mas a redução da 'taxa média de crescimento anual de mortes por armas' após o Estatuto do Desarmamento ter sido reduzida após 2003 não serve de alento para nada, já que, como o próprio nome diz, não deveria mais haver armamento da população. Logo, crescimento pequeno ou grande, o que se esperava era que a curva fosse 'inversa', ou seja, não houvessem mais mortes por armas, ou que estas fossem próximas a zero. Dizer que o crescimento médio diminuiu significa que as mortes continuam acontecendo, e diante do aumento da população existente no país, ainda que haja redução, a quantidade de mortes por armas de fogo continua significamente alta. Logo, o racional do presidente é o de que o desarmamento, da forma com que foi feito, precisa ser revisto, já que, aparentemente, não desarmou ninguém."

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