Artigo - A realidade do combate ao crime das elites

15/1/2007
Marcellus Glaucus Gerassi Parente - CECOEM – Central de Consultoria Empresarial

"Parabéns às colocações precisas e verdadeiras acerca das operações espetaculosas praticadas pela Polícia Federal, com os auspícios do Poder Judicante (Migalhas  1.572 – 11/1/07 – "O outro lado", Antônio Claudio Mariz de Oliveira – clique aqui). Estes auspícios é que nos levam a clamar pelo respeito à Carta Magna, e aos mais imperiosos e básicos direitos inerente aos cidadão que pensam viver sob o manto de uma democracia plena, que é o respeito pela sua liberdade e pleno direito de ser processados por Juízes com competência para tanto e ter acesso à acusação que por ele venha recair. Porém, o que vimos são os espetaculosos aparatos da Polícia Federal, seguidos de ordens emanadas de Juízes de Comarcas totalmente distintas daquelas os quais se dizem haver ocorrido o suposto delito, portanto, em afronta não só à Carta Magna, como ao Código de Processo Penal, e estes mesmos juízes impingindo o crivo de segredo de Justiça aos Autos, negando o indiscutível direito do patrono da causa de ter acesso aos Autos! Nem mesmo Dante fora capaz de imaginar cenas para ilustrar seu Inferno. Se é por causa das denominadas 'Elites', só nos resta parafrasear Raul Pompéia, em sua obra 'O Ateneu', que assim cravou: '...Ele pertencia ao monopólio da mágoa. O Ateneu devastado! O seu trabalho perdido, a conquista inapreciável dos seus esforços!'. O Ateneu no caso é nossa Constituição, com as conquistas do esforço de um povo que clamava por democracia devastadas pelo ódio e pela mágoa, marcas do espírito de vingança que reina por entre os outrora excluídos das Elites, hoje detentores do Poder do Povo, assim como Chávez e o eterno Fidel. Mostrar a força para impelir e coagir é tão criminosos quanto o crime que se pretende investigar e compelir, como expressado pelo migalheiro Luiz Fernando Augusto (Migalhas dos leitores – "Artigo - A realidade do combate ao crime das elites" – clique aqui). O que mais entristece é que a pasta do Ministério da Justiça é ocupada pelo ex - advogado Márcio Thomaz Bastos, que ao sentar na cadeira de Ministro de Justiça, não apenas licenciou-se da OAB, como também licenciou-se de sua fleuma e espírito de advogado. Lamentável. Parabéns novamente ao ilustre são-paulino e advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira, que apesar de haver ocupado a cadeira de Secretário de Governo, somente licenciou-se da OAB, e não de sua fleuma de advogado."

Envie sua Migalha