Telefonia

16/1/2007
Susan Louise Mc Innes - escritório Kamenetz e Haimenis Advogados Associados

"Migalhas de nº. 1.575 (16/1/07) no tópico 'Telefonia' vocês dizem que o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, tem toda razão em querer arrancar das vias públicas os orelhões que não funcionam e ainda tentam embasar a decisão deste prefeito dizendo: ‘Para adquirir uma linha telefônica, basta um telefonema. Em horas ele está instalado. Afora essa rapidez, há os celulares.’ Mas cabe lembrá-los que nem todos tem a condição financeira para comprar e manter uma linha de telefonia móvel, e muitas vezes as pessoas que vivem em áreas mais pobres não têm em suas casas uma linha de telefone fixo (muitos solicitam a instalação e a empresa concessionária de telefonia fixa nesta cidade se recusa a ir até o local, alegando que trata-se de área de risco para seus funcionários e que muitos carros de serviço já foram roubados no local). Cabe também lembrá-los que com a violência existente no Rio de Janeiro muitas vezes precisamos recorrer aos telefones públicos, os famosos orelhões, para que possamos, após termos sido assaltados, ligar para nossas famílias antes que os assaltantes o façam alegando um seqüestro, ou o utilizamos simplesmente porque surgiu a necessidade de ligar para alguém e o celular está sem bateria. Não acho que seja uma atitude democrática ou mesmo inteligente arrancar os telefones públicos com defeito. O que o nosso ilustre prefeito devia fazer era exigir de maneira necessária e pelos meios cabíveis que a empresa concessionária do serviço de telefonia fixa na cidade do Rio de Janeiro fizesse o REPARO."

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