Servidores fantasmas

9/2/2007
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Noticiou o Estadão que 'CÂMARA VAI CORTAR SALÁRIOS DE FANTASMAS', referindo-se a notícia à Câmara Municipal de Manaus, que 'descobriu' que eram 130 os funcionários fantasmas descobertos em Janeiro. Desses, a metade voltou a trabalhar em Fevereiro e a outra metade não apareceu até agora. Na Câmara dos Deputados, dizem as notícias, mais de 1.000 funcionários são fantasmas, e só descobriram agora. Desejando contribuir para que tais eventos não se repitam, venho trazer a público, principalmente para conhecimento do Poder Público, uma nova invenção, que pode resolver esse tipo de problema, que tanto incomoda nossos casos de Leis: O relógio de ponto. Funciona mais ou menos assim: O funcionário, ao chegar ao trabalho, bate o ponto, fazendo o mesmo no final do expediente. E, pronto! Com esse novo e moderno aparato o Poder Público poderá verificar a presença de seus 'trabalhadores'. É claro que esse mecanismo, ainda novo e em fase de experiência, não terá como evitar que um assine pelo outro, ou que o ponto seja batido e o funcionário vá tratar de outros assuntos, somente retornando para bater o ponto da saída. É até uma piada, no funcionalismo público, aquela figura do paletó na cadeira, fazendo as vezes do 'trabalhador'. No caso específico do Poder Público, também seria conveniente evitar a assinatura, usando-se as impressões digitais, ou a leitura da íris, já que não há esperteza desconhecida no ramo. Mas, a idéia geral é que seja fiscalizada a presença de quem recebe dos cofres públicos, o que também sugiro, como medida que evitará essa derrama de dinheiro para os amigos do Poder."

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