STF 14/2/2007 Augusto Francisco Mota Ferraz de Arruda - desembargador do TJ/SP "Ao ler os comentários, ou melhor, as críticas de Jorge Lauro Celidonio e Adriano Pinto a respeito da decisão por atacado do STF - INSS - pensão (Migalhas 1.595 - 13/2/07 – "Migalhas dos leitores - Julgamento por atacado") - fiquei pensando que se os advogados paulistas tivessem assumido a luta contra a Reforma do Judiciário que foi implementada por Márcio Thomaz Bastos, a Constituição Social Democrática de Direito de 1988 não teria se tornado essa miserável carta autoritária que centralizou a justiça no País nas mãos de 15 homens do CNJ a ponto deste órgão legislar e até mesmo impor aos Legislativos estaduais que aprovem Leis como eles querem que aprovem; se tivessem assumido a luta pela manutenção da autonomia do Poder Judiciário dos Estados; se tivessem percebido, enfim, que a reforma do Judiciário não veio apenas para engessar as magistraturas estaduais, mas para simplesmente uniformizar e totalizar a Justiça no País por certo que não estaria eu aqui escrevendo o quão precisas são as duas críticas dos cultos advogados. Nós os juízes estaduais estamos muito próximos desse exemplo dado pelo STF de como se julga à vista do que diz que está nos autos. Dias piores virão, com certeza. O País está sendo governado de longe, muito de longe. Espero que Migalhas se empenhe na eleição de um democrata para substituir o nosso republicano Bush. Meus sinceros cumprimentos aos dois causídicos." Envie sua Migalha