Artigo - Vitimologia

16/2/2007
Adauto Suannes

"Está em Migalhas (1.597 – 15/2/07 – "Migalhas dos leitores – Vitimologia"): 'não pode ser esquecida a obra de EDGARD DE MOURA BITTENCOURT, saudoso desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo'. - Esquecer do Moura Bittencourt? Jamais. Está no 'Menas Verdades': 'Falo do Moura Bittencourt, cuja neta desfila a beleza do lado de lá do grande mar, modelo que é faz tempo, modelo, vírgula, artista de teatro, me corrige o filho do homem, pai daquele menino que hoje tem loja dizendo que a natureza é maluca, ali em Campos do Jordão, a senhora conhece? Pois o atrevido desembargador pôs-se a escrever sobre isso, idéias avançadas que não poderiam compatibilizá-lo com um Poder Judiciário eminentemente conservador para dizer o mínimo como aquele que sempre teve o nosso país. Visitar Cuba e tomar sorvete de morango na Copélia então nem pensar o que é que ele está pensando? De morango? E tome cassação como medalha que se pôs no peito de alguém que poderia chamar de autobiografia o livro que escreveu e a que modestamente deu o nome singelo de O Juiz e que o filho, tão juiz quanto o injustiçado pai, revê e república de tempos em tempos, esperando, naturalmente, que'."

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