Metrô

28/2/2007
Pedro Luís de Campos Vergueiro

"O Senhor Mauro Bastos, na condição de representante do Consórcio Linha Amarela, afirmou que uma falha geológica provocou o desmoronamento do buraco do metrô. Ao ensejo, disse ainda que a obra estava sendo executada em área de várzea que é geologicamente instável (O Estado – 13/1/07). Isso dito, nada mais, nenhuma explicação sobre o dito. Ora, se o terreno era, e é, instável por ser várzea, a tal falha ecológica, por dever de ofício e da magnitude da obra, deveria ser conhecida pelos técnicos em solo que devem ter estudado a natureza do solo por onde iria ser executada a obra e, futuramente, percorrer o metrô com seus usuários. Assim, com esse conhecimento, cuidados maiores, e melhores, deveriam ter sido tomados para evitar a possibilidade de um acidente, como, por exemplo, construir um cilindro de contenção no buraco de bem maior resistência do que aquele que vimos desabar como um castelo de cartas. O que foi feito previamente? É algo que precisa ser divulgado com a precisão devida para os cidadãos. De qualquer forma, ainda pende de esclarecimento o que é a tal 'falha geológica' do local, ou da região, que significa um encontro e deslizamento de rochas em razão de uma fratura geológica natural. Quando esclarecido esse ponto pelo Sr. Mauro Bastos, espera-se que sua informação não seja a existência de coisa igual ou semelhante à falha de San Andreas-EUA, na várzea do Rio Pinheiros."

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