Porte de arma para advogados

6/3/2007
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. Diretor. Há um erro crasso quando um Presidente da OAB manifesta-se em nome da OAB, como se  representasse todos os advogados. Ele pode reportar-se como Presidente da OAB, pessoalmente; nunca como a própria OAB. Já falei quanto a isso contra o Presidente nacional da OAB, que falou em outro assunto, como se os advogados todos fossem representados por ele. Isto se daria se tivessem a unanimidade dos votos, quando se elegeram. Elegeram-se para Presidentes, não para dar pareceres em assuntos como se todos pensassem, todos advogados, como eles. Quanto ao Dr. Luiz Flávio Borges D'Urso, excelente pessoa, excelente advogado, e bom Presidente, porém nem todos comungam com sua idéias, em muitas coisas. Ele não pode representar-nos no porte de armas, onde ele diz para usarem a oratória (Migalhas 1.606 – 5/3/07 – "Migas – 5" – clique aqui). Pois, que ele tente usá-la com bandidos. Eu livrei-me de um assalto, há décadas, porque respondi com um 38 e, por sorte, eles portavam bastões. Seja como for,  eu defendo o porte de armas, principalmente no domicílio, porque se souberem que estou desarmado, eles invadirão e cometerão barbaridades. Quanto ao 'vox populi', o povo falou no plebiscito, em que defendeu a comercialização de armas, e logo o porte,  sem as exigências absurdas, que tentam impingir-nos.  Essa Lei, que busca frustrar-nos e dar oportunidade a bandidos, é sem dúvida inconstitucional. Basta que o Colendo STF cumpra seu dever de julgá-la o que não fez como deveria já ter feito, se representa o povo na acepção do termo."

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