PL 440/2001 - OAB/SP quer aprovação de lei que criminaliza homofobia

10/3/2007
Mauro Mendonça Vilaça Neto

"No Brasil a medicina também sabe que o homossexualismo não é algo normal. Na página da Aliança de Médicos Contra o Câncer, na internet, encontramos as seguintes informações não-preconceituosas, porém bem científicas: 'Até hoje só há definição genética para os sexos masculino e feminino representados pelos cromossomos XY e XX. Os argumentos de que a homossexualidade é biologicamente determinada e que por isso não pode ser evitada e não há tratamento, continuam com pouco suporte científico. Essa afirmação baseia-se num suposto 'gay gene' referido pelo Dr. Dean Hamer e Copeland em 1994, cujo locus estaria no cromossomo X. Definitivamente, geneticista algum confirmou a hipótese. O resultado da busca de um gene da homossexualidade na internet, especialmente, num dos sites mais credenciados em genética, como o Gene Cards do Weizmann Institute of Science é zero. O próprio autor concorda que o meio exerce papel importante no acabamento final da sexualidade. Aliás, é o que se vê em todo tipo de comportamento animal... Outra pesquisadora, Ellen Scheter, do Fielding Graduate Institute, fez um relato do acompanhamento de onze mulheres que se confessaram lésbicas há mais de 11 anos, que passaram a manter, exclusivamente, relações heterossexuais há mais de um ano' (- a famosa prova da existência dos ex-gays). O grupo de psicólogos brasileiros do GTPOS também chegou à seguinte conclusão: 'Em 1993, o geneticista americano Dean Hamer surpreendeu o mundo científico ao anunciar a descoberta de uma região do cromossomo X, chamada Xq28, herdado das mães, que abrigaria um gene relacionado à orientação sexual. Esse seria o elemento que faltava para sustentar a teoria de que a homossexualidade seria genética. Colou por algum tempo, mas a doutrina não sobreviveu a um exame de sangue. Seis anos depois, um grupo de especialistas canadenses examinou o sangue de 53 pares de irmãos, treze pares a mais do que os pesquisados por Hamer, e concluiu ser impossível sustentar tal afirmação. Na mesma época, outro estudo ficou famoso. O do neurocientista inglês Simon LeVay, que procurava pistas da homossexualidade no cérebro. Ele examinou o hipotálamo de vários homens e mulheres e constatou que o dos gays tinha tamanho diferente. Os resultados foram logo contestados. LeVay dissecou o cérebro de algumas pessoas mortas pela Aids, o que não quer dizer que fossem homossexuais - já que há outros grupos de risco expostos à doença. Desde então, o que se sabe sobre a predisposição de alguns indivíduos a ser atraídos por alguém do mesmo sexo continua bem mais obscuro do que aquilo que se conhece no campo da heterossexualidade. É improvável, contudo, que exista um gene que, por si só, determine a orientação sexual ou outros comportamentos humanos. É mais plausível que os fatores genéticos tenham uma participação apenas indireta, relacionando-se a traços comportamentais e influências externas, de caráter psicossocial, no desenvolvimento tanto da sexualidade quanto de outras formas de expressão das pessoas. Falar sobre o gene gay hoje é o mesmo que defender a predisposição humana ao crime, à capacidade de persuasão ou ao gosto artístico. Movimentos gays defendem que a procura de uma causa orgânica ou genética serviria só para justificar a insistência de alguns setores em achar uma possível 'cura' para a homossexualidade'. Em resumo, digamos não a todo o tipo de preconceito e violência. Mas que ninguém force a sociedade a crer que o homossexualismo é algo normal, porque esta afirmação não é científica."

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