Advocacia solidária

20/3/2007
Cleuza Maria Felix Monteiro – advogada, Ribeirão Pires

"No meu entender o atendimento através da assistência judiciária (convênio PGE) já é um trabalho solidário (Migalhas 1.616 – 19/3/07 – "Migas – 1" – clique aqui), que importa principalmente o compromisso pessoal, pois muitas vezes temos que desembolsar dinheiro de passagens, tirar cópias de documentos, sendo que na maioria dos casos os assistidos não têm recursos nenhum! Até atendimento a domicílio já prestei, por problemas de saúde, sem dúvida é uma questão de ordem pessoal, não é todos que se propõem a isso. O problema maior não é este, muitas vezes sentimos satisfação em prestar o atendimento jurídico, mas também despertar para o interesse humanitário, o problema está nas certidões de honorários, há casos de processos findos há mais de 6 meses e não foi expedida a respectiva certidão. Nesse sentido a OAB deveria defender o advogado. Sabemos dos problemas cartorários, excessos de trabalhos, poucos serventuários, porque então não poderíamos extrair cópia do processo referente ao deferimento dos honorários - não é justo, os valores constantes na tabela dos processos da assistência já são defasados, depois da atuação do advogado ter que aguardar mais de 6 meses para receber e sem qualquer atualização! Precisamos urgente da interferência da OAB."

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