Zélia Cardoso de Mello

30/3/2007
Pedro Luís de Campos Vergueiro

"Segundo Zélia afirma, era um momento dramático do País, e por isso executou uma solução mais dramática ainda: o confisco, preparado previamente, das economias e poupanças dos cidadãos brasileiros. Em outras palavras: virar a mesa e depois aparecer como a salvadora da Pátria com uma solução, que, agora, 17 anos depois, admite ter sido uma solução errada para o tal momento dramático. Desfaçatez e cinismo realmente não combinam com arrependimento. Talvez seja essa a única postura que se lhe pode atribuir alguma coerência. Depois do estrago feito e antes de retirar-se do Brasil, foi rejeitada pelos seus alunos da USP. Belíssima atitude dos estudantes que complementou a dos muitos e muitos cara pintadas que foram às ruas exigir a saída humilhante do, agora choroso, patrão. Por essas e outras razões é incompreensível que ela tenha comparecido a um evento de executivos e, ainda por cima, ser por eles aplaudida. Os presentes deveriam se envergonhar de tomar assento à mesa com ela e deglutir uma refeição de fel. Afinal, Zélia Cardoso de Mello, tal qual Collor, é persona non grata neste País. Sua breve partida será uma bênção para os cidadãos brasileiros. Que se vá e não retorne mais, pois o ostracismo, ou a morte civil, são as penas que lhe cai muito bem."

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