Meio ambiente

22/11/2007
Pedro Luís de Campos Vergueiro

"Informe institucional. Ao Greenpeace: Vibrei muito (e como!), com a página a-15 do jornal 'O Estado de S. Paulo' de hoje. Raras são as oportunidades que se tem para deparar com algo tão contundente, tão pontual e precisamente dirigido à pessoa certa. A mensagem dessa instituição ao Presidente Luiz Inácio passou, certamente passou para todos quantos viram e leram a referida página. O que nela se encontra não é apenas um informe publicitário; é acima de tudo um veemente 'grito' por socorro, formulado por todos os cidadãos brasileiros (salvo alguns, os predadores, é claro) que esperamos tenha sido ouvido pelos ouvidos usualmente moucos de sua excelência. E que o seu sentido do olfato tenha percebido o cheiro horrível de troncos sendo consumidos pelo fogo que, diuturnamente está diminuindo o tamanho e o volume da floresta. Sempre tocado pelo empenho (sempre aprovando) dessa instituição pela preservação da natureza para os nossos filhos e demais descendentes, tocado fui mais uma vez, agora pelo vigoroso recado ao presidente Luiz Inácio. Os termos e a imagem exprimem a mais perfeita perfeição possível de ser encontrada numa mensagem veiculada pela imprensa. É preciso que essa mensagem seja encaminhada a todos os jornais, a todas as revistas editados neste país. É preciso que seja transformada num grande pôster para ser colocado em todas as praças das cidades do país. É preciso que seja exposto, num lugar de honra, em todas as lojas, restaurantes, cinemas e outros locais públicos. É preciso que seja encaminhado às escolas, onde os professores poderão estimular seus alunos a se pronunciarem a respeito do crime ecológico que vem sendo praticado por gente inescrupulosa acolitada por administradores desinteressados, para não dizer venais. É preciso obrigar o presidente Luiz Inácio a tomar atitudes mais enérgicas contra o desmatamento, não só da Amazônia, mas também de outras regiões deste país. É preciso, enfim, que ele, o Luiz Inácio, seja esclarecido de que o esfumaçado que vê não é a catarata que está tomando conta do cristalino de seus olhos. E que o cheiro de queimado não é da madeira sendo queimada para o churrasco."

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