Lei Cidade Limpa

"Sr. Diretor. Leio em Migalhas (1.787 – 27/11/07 – "Hermenêutica adrede" – clique aqui): 'Procuradoria consegue manter placas do Juizado Especial Federal de SP'. E agora José? Diria o poeta  mineiro Drummond de Andrade. A Prefeitura, desde que entrou esse cidadão como Prefeito, tem praticado  barbaridades. Fecha aqui, multa lá, multa acolá, manda agredir os vendedores de rua. Locais funcionando, há décadas, têm sido fechados, esquecendo-se dos problemas sociais que causa. Na avenida Francisco Morato fechou a Drogaria São Paulo, que equilibrava os preços de medicamentos, evitando abusos, e funcionava até ininterruptamente. Os idosos do Caxingui ficaram sem uma drogaria ou farmácia perto, que os servia há anos. Os que trabalhavam com cartazes ou painéis de propaganda, ficaram no desespero, eu tenho um parente que ficou desempregado com mais de 50 anos: era corretor de anúncios, de cartazes de publicidade. Até parece que temos empregos à vontade. A primeira coisa (obrigação) de um homem público é zelar pelos seus cidadãos, para que possam cuidar de suas famílias, terem um lar, alimentarem-se, isso sim é prioridade; é a sua função social, não embelezar a cidade porque não concorda com sua visão. Sabemos que há Leis absurdas, criadas por um ou outro que ignoram a realidade social que deveriam ser extintas, nem prolatadas; ou revisadas, pois o foram  propostas por políticos despreparados, insensíveis. Uma delas é essa de cartazes ou painéis; e as exigências absurdas de funcionamento de prédios, como comércio. E esse cidadão  pretende recandidatar-se? Ele que veio na esteira daquele cidadão que traiu seus leitores, pois  se comprometera a não abandonar a Prefeitura, por escrito; e jogou no lixo a sua promessa, desrespeitando a própria assinatura.   Como reagirá esse Prefeito com a Justiça Federal agora, que desafiou a sua arrogância? Quero ver! Quero ver mandar colocar muros de concreto na porta do Judiciário Federal na avenida Paulista, o que costuma fazer amiúde. Atenciosamente"