Renan Calheiros

5/12/2007
Armando Bergo Neto – advogado, OAB/SP 132.034

"Com 29 votos pela cassação, 48 pela absolvição e 3 abstenções, Calheiros foi, outra vez, absolvido pelos colegas em votação secreta. No jogo de barganhas - para prorrogação da CPMF e para que seja dada uma mínima satisfação à opinião pública - Renan renunciou ao cargo de Presidente do Senado. Se houvesse coerência, ante as fartas provas existentes (como asseverado pelo relator Jefferson Péres) os nobres senadores deveriam tê-lo cassado. Ocorre que naquela Casa de Leis  sobressaem os benefícios escusos em afronta ao interesse público. Muitos, que ali estão, têm 'telhado de vidro', motivo pelo qual aceitam 'as regras do jogo'. Existem outras acusações de quebra de decoro parlamentar em face do indigitado senador. Alguém, em sã consciência, acredita que redundará em cassação? Se coaduna mais com 'pizza e marmelada'!"

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