Dia da Justiça

17/12/2007
Márcia Cristina Canda

"Estou de acordo com os dizeres do Dr. Antonio Gusman Filho. Trabalho a 22 anos no Judiciário e, procuro cumprir com minhas obrigações corretamente, sempre dentro dos prazos legais. E, quando possível, procuro desburocratizar ao máximo. Porém, nós, os que trabalhamos, ficamos sempre prejudicados por aqueles colegas que fazem 'corpo mole', atendem muito mal aos advogados, muitas das vezes desrespeitando-os por demais. Há muitos casos de licenças médicas desnecessárias, não há solicitação de laudos periciais mais aprofundados para que sejam concedidas. Deveria o tribunal verificar se não seria o caso de aposentar por invalidez tais funcionários ou negar as licenças após as verificações apontadas nos laudos. Há ainda, as 'picuinhas' particulares entre os colegas de serviço, onde também há o desrespeito. Há funcionários que são desviados de função muitas vezes, porque não se adaptam. Não consigo entender isso. Se a pessoa prestou um concurso para exercer tal função por que não se adapta ? Muitas vezes as pessoas que estão exercendo sua atribuição fica abarrotada de serviço por causa daqueles que não fazem nada, nem um mínimo esforço! E você ainda corre o risco de ser punido se errar! Quem não trabalha, não erra. Chega uma hora que ficamos desanimados de prestar um serviço de qualidade, porque, no final das contas, nós trabalhamos muito e não somos reconhecidos por isso. Acredito que se não houvesse a chamada estabilidade e houvesse um bom plano de carreira e investimento intelectual aos funcionários o Judiciário seria excelente. Bom Natal a todos!"

Envie sua Migalha