Big Brother Brasil

16/1/2008
Tiago Zapater - escritório Dinamarco e Rossi Advocacia

"As entusiasmadas opiniões dos migalheiros depreciando o Big Brother (e enaltecendo seus próprios 'gostos culturais') por pouco não denotam aquela arrogância que costuma estigmatizar nossa classe. Ora, por acaso quem assiste ao tal do Big Brother é menos culto (ou está perdendo mais tempo) do que quem acompanha o campeonato brasileiro de futebol? Ou do que quem lê livros do Paulo Coelho; livros policiais; histórias em quadrinhos; ouve Rock 'n Roll; aprecia os quadros de Andy Warhol; ou mesmo, poderia dizer um crítico mais azedo, lê este poderoso informativo? Na era da informação cultura só pode ser pensada como diversidade, como a cultura eclética. Não tem que gostar (ufa...) ou assistir (dois ufas) mas não dá para dizer o que se deve assistir ou gostar. Já dizia minha avó, gosto é como nariz: cada um tem o seu e ninguém tem que meter o dedo no do outro..."

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