Profissão Advogado

17/1/2008
Carlos Alberto Barbosa de Mattos - OAB/SP 220.501

"Prezados Colegas Migalheiros, Advogados! Com todo respeito que cabe dispensar a todos que lêem este rotativo (aliás de grandíssima valia, uma vez que traz sempre boníssimas informações e notícias), manifesto aqui a minha indignação com referência não só à decisão da 'Ilustre' Magistrada, mas também em relação aos aludidos bacharéis que se sujeitam à um papelão como este (Migalhas 1.820 – 17/1/08 – "Barrados da OAB" – clique aqui). O pior de tudo é verificar que, efetivamente, este tipo de decisão pode (ainda que remotamente) colocar em risco toda a classe de advogados em âmbito nacional. Não tenho dúvidas de que a 'Nobre Julgadora' é suspeita para julgar tal causa (e que ainda por cima proferiu decisão liminar que pode gerar péssimos efeitos imediatos). É natural (e até compreensiva) a 'apreensividade' que gira em torno dos Exames da OAB, afinal, isto também pode definir a vida de um acadêmico. Entretanto, não estamos tratando de nenhum caso impossível. Afinal, quantos já não foram reprovados e, após muito estudo e persistência, não foram finalmente aprovados, sem por isso ter menos mérito? Sem falarmos dos casos de aprovação na primeira tentativa. A meu ver, trata-se de mais um caso de rebeldia isolada (dentre alguns outros), que contou com a infeliz participação de uma Magistrada pouco prudente (com todo respeito que cabe dispensar à 'Nobre Julgadora'). A pergunta que deixo é: se realmente somamos 600.000 advogados em todo país (e creio que a maior parte tenha se submetido ao Exame da OAB), como admitir que alguns poucos rebeldes tomem tal atitude? Enfim: certamente esta não será a última tentativa de verem tal avaliação cair por terra. Me orgulho em dizer que graças aos bons estudos que tive (ainda tenho, assim como todos os outros), sou Advogado devidamente aprovado no Exame da OAB (sem ter tido a necessidade de efetuar qualquer manobra)."

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