Meio ambiente

28/1/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. Diretor. Leio em Migalhas (1.826 – 25/1/08): 'Ambiente'. Em 1959, eu comecei a lecionar Língua Portuguesa e minha imposição era a redação, preferivelmente sobre o problema da Amazônia, pois minha preocupação já era grande, pelo que se ventilava dela. Iniciaram em furtar a seringueira 'hevea brasiliensis' levando-a para a Malásia e, para isto, contaram com a corrupção de brasileiros, pois levaram as mudas escondidas entre outras plantas. Se houvesse governo, nenhuma planta sairia de lá; pois já tínhamos experiência de ouvir de os ingleses furtarem do Egito (que não devolveram até hoje) relíquias; logo não poderíamos ser ingênuos, ainda mais que já tínhamos o exemplo dos portugueses, ao se fartarem de levar nosso ouro; e da Família Imperial 'portuguesa-brasileira', que, ao sair do Brasil, limpou os cofres do Banco do Brasil, que até fechou, por anos, após o evento. Há algum tempo, li que um marginal do Pará dissera ter derrubado cerca de um milhão de árvores de castanha, gabando-se disso. Fora multado, e não pagara as multas. Até citei o caso da Índia, em Migalhas que, ao descobrir urânio teve de enfrentar ladrões; mas seu governo imediatamente ditou que aquele que fosse pego furtando seria fuzilado no local. Fuzilou dois ou três e acabarem-se os furtos. Agora leio essa medida ridícula do governo brasileiro e pior, há na OAB quem defenda que países estrangeiros venham tomar conta. É o que eles querem há anos, até em mapas colocam que a Amazônia não é nossa. Medidas drásticas têm de ser tomadas, se quisermos defender a Amazônia, e já que defendemos não haver penas de morte, contra o que eu penso, que tal prisão perpétua, com trabalhos forçados, para replantarem, com seqüestro dos bens, para os ladrões e os corruptos, que não coíbam, tal como governadores etc. etc.? Atenciosamente"

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