Indústria

11/2/2008
Romeu A. L. Prisco

"De fato, no caso, tanto faz falar em Federação, ou em Confederação, diante da idéia central. Para que a minha fique mais explicita, segue, abaixo, o último texto que produzi sobre o assunto, bem como a matéria que a ele deu origem:

'Pará poderá ser divido para criação de mais dois Estados

Este é outro tabu brasileiro, que passou da hora de ser desfeito. No lugar de se pensar em dividir Estados e de se criar outros, por que não pensar seriamente em transformar o Brasil de Federação em Confederação, com a instituição de cinco ou seis repúblicas ? Para que não se diga que isto é sonho de paulista bairrista, ou coisa do gênero, convém lembrar que o projeto de um Nordeste Independente é antigo, está vivo, possui inúmeros adeptos e conta, até mesmo, com uma canção adotada como hino, na interpretação de Elba Ramalho.

O blog do deputado estadual Arnaldo Jordy (PPS do Pará) traz uma notícia que merece atenção: já está em pauta na Assembléia Legislativa do Pará (Alepa) uma discussão acerca da possibilidade e conveniência da divisão do Estado em três novas unidades federativas: o Estado do Tapajós cuja capital seria Santarém e o Estado de Carajás com capital em Marabá. A Alepa discute a possibilidade da realização de um plebiscito no Pará para que o povo se manifeste sobre o tema. Numa enquête do portal acima referido cerca de 63% dos que responderem foram a favor da manutenção do Pará como está. Mas um estado pobre, subpovoado e coberto na maior parte pela floresta amazônica não tem condição que propicie alavancagem mais acelerada de desenvolvimento. É sabido, ademais, que a criação de mais estado para se unir à federação depende do Senado Federal e não se sabe que posição tomariam os senadores se acionados a decidir sobre o assunto.'"

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