Fidel

21/2/2008
Alexandre de Macedo Marques

"Fidel assumiu o seu status de cadáver adiado (Migalhas 1.840 - 19/2/08 – "Últimas") . E aí cacarejam as esquerdas, cacarejam os ditos cientistas políticos, os especialistas em generalidades, o bloco das 'boquinhas unidas jamais serão vencidas', quejandos e similares... Até S. Excia, do alto da sua empáfia, boquejou para a história falando em 'mito vivo'. Seja lá o que signifique isso para o 'mente-brilhante'. O 'mito vivo', comunista e cubano, quando passar à classe de 'mito morto' estará em tétrica e funérea companhia. Dividirá honras com os mitos soviéticos Marx e Stalin, com o Mao, mito chinês, com o Hoxha, mito albanês, com Pol Pot, mito 'cambodgeano' e outros mitos. Juntos terão o crédito mitológico de 100 milhões de mortos. E centenas de milhões de vítimas da violência, esbulho, fome e miséria da utopia comunista. Por aqui os candidatos a mito estão um pouco confusos. De guerrilheiros meia boca e assaltantes de banco acabaram notabilizando-se como exploradores da viúva, donatários de boquinhas, gozadores de sinecuras, atletas de 'mensalão', usufrutuários de polpudas pensões e indenizações, arrecadadores de propinas e, ufa!, rufiões de cartão corporativo. Tudo com muito amor nos compassivos corações socialistas. Por que no te callas, hombre?"

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